29 de dezembro de 2006

Mais um!

32

O tempo passa,

os anos parecem dias e os dias parecem segundos.


A vida é o que nós fazemos dela, e com amigos é sempre mais bela.


A todos um excelente ano de 2007.

16 de dezembro de 2006

Onde estou?

Onde estão a praia de areia quente e o sol calmante?

Ou a água a correr nos riachos da montanha que me apazigua a alma?

Onde estão os minutos e as horas que passam por mim?

Onde está o prazer em nada fazer?

A bexiga cheia sem tempo para esvaziar, a barriga vazia sem tempo para saciar a fome que perdura, os músculos tensos, o cérebro exausto e o corpo cansado. Para quê?

Onde está a paz que sinto passar por entre os dedos que junto como posso, mas que passa ainda assim como se de uma rede se tratasse?

Onde está o silêncio que não encontro?


Estarei no sítio certo? Ou no caminho errado?



10 de dezembro de 2006

Pessoas!

Há muitos tipos de pessoas, mas eu gosto de dividi-las em três grupos: as pessoas boas, as assim-assim e as com mau fundo.
Todos os dias lido com pessoas destes três tipos. As pessoas com mau fundo fazem-me lembrar o quão bom é ter amigos que são boas pessoas. As pessoas assim-assim, fazem-me ter esperança que um dia tornar-se-ão boas pessoas (todos podemos melhorar). Mas há um tipo de pessoas que me incomoda: aquelas que não sei o que realmente são, ora parecem uma coisa, ora parecem outra, e eu não sei o que esperar. Um dia hei-de aprender a lidar com este tipo de pessoas.

Nota: o tempo é curto para tudo o que há para fazer, e por isso o blog tem andado menos actualizado.

27 de novembro de 2006

Sempre o tempo!

O tempo voa como se os dias fossem um nada constante. O tempo voa como se a noite não existisse. São semanas que desaparecem num ápice, meses que parecem ausentes, anos que, não os sentindo, deixam marcas persistentes.
Persistentes são também as dúvidas constantes que me assolam o dia-a-dia destes meus dias de viagem. Esta passagem que quero que seja, no mínimo, prazerosa, se não puder ser excepcional, sob todas as suas formas, excepto a de sofrimento. Que cada momento de felicidade seja mais sentido que dez de dor (para não pedir em excesso), e que cada um destes seja um suspiro breve, leve.

Acho que já pedi demasiado, mas como pedir não custa ...



Boa semana para todos os que por aqui passarem!

25 de novembro de 2006

Silêncios

No silêncio da noite,
Com o corpo dormente e a mente ainda presente,
Escrevo algumas palavras, porque muitas não consigo,
não por falta de desejo,
mais pela dormência que me toma rapidamente,
E enlevo o pensamento no sonho acordado,

viajando por lagures distantes,
para me perder num sonho descansado.

Bom fim-de-semana.

20 de novembro de 2006

Dia de aniversário II


Como estamos em maré de aniversários, aqui vai um grande abraço para a amiga Ana pelo seus trinta anos (sim, porque os restantes não são visíveis).

Com direito a poema!

Brilhasse o sol metade do teu sorriso,

ou tivesse o mar metade da quantidade da tua amizade,

transbordaria o mundo de alegria,

e estaríamos todos no paraíso.

Um grande abraço!

(Nem sei muito bem o que tudo isto quer dizer, mas gostei das palavras que foram saindo. No fundo quer dizer que gostamos muito de ti. Parabéns)

15 de novembro de 2006

10 de novembro de 2006

Saudade!

A ti e a todos os que te amaram em vida, Gui

É suadade que sinto.
Que sentem todos os que te amaram e continuam a amar.
É a vontade de te abraçar e apertar com força para não te deixar partir.
É dor que sentimos por, juntos, não podermos voltar a rir.
É o tempo que passa e a tristeza que perdura.
Um ano de saudade em que procuramos fugir à amargura.
É a saudade que sinto.


Faz hoje um ano que partiu a minha amiga e cunhada: Guida. Uma irmã.

8 de novembro de 2006

Uhg!

Na passada segunda feira, vinha eu no meu carro com o meu filhote mais velho, quando ao nosso lado, no semáforo, pára um homem, dos seus 40 anos, num Mercedes. Tudo normal, não fosse o homem estar a comer, todo deliciado, os macacos que ia tirando do nariz. E ainda por cima foram vários os dedos que utilizou e até mastigava com deleite.

Sorte foi o meu filho não se ter apercebido.

Moral da história: quem anda de Mercedes também gosta de apreciar determinadas iguarias.

1 de novembro de 2006

É o céu!

É o mar, a terra e o céu,
E o vento do Sul que te aquece.
A brisa que te envolve como um véu,
Este desejo que me enlouquece:
O de apagar em ti, este fogo que arde em mim.
Apagá-lo no teu regaço,
Este meu corpo, este teu pedaço.
Ser em ti parte de mim que me esqueço que sou,
Cobrir-te de mil beijos de amor,
Abraçar-te e sentir o teu calor.

Ao meu Amor!

27 de outubro de 2006

Menino ou menina?

Ontem, nos balneários da piscina, enquanto vestia o meu filhote mais pequeno, ele diz-me para aproximar a cabeça da dele para me contar um segredo. Ao que respondi prontamente e eis então o que me contou:

- papá, aquela menina tem uma pilinha! - disse-me com ar espantado.

Desatei a rir e até fiquei envergonhado, pois havia mais gente no balneário.

Fica a explicação: o tal menino tinha o cabelo mais comprido do que é habitual ver-se nos meninos, e o meu pequenote de 3 anos confundiu.


Tudo o que é pequenino é bonito.

A imagem foi-me enviada por mail, desconheço o autor.

22 de outubro de 2006

Desabafos!

Nem sei por onde começar.

Eu, que até sou uma pessoa calma e despreocupada (e atenção que ser despreocupado não significa ser desleixado. Sou até muito exigente, comigo e com os outros) ando numa pilha de "nervos".

Quando alguém diz que é nervoso, eu penso: pois, muitas vezes até é bom ser-se nervoso, sempre é uma desculpa para os momentos de maior stresse.

Como não gosto nem consigo simplesmente cruzar os braços ,é-me difícil, quase impossível, ver gente a dirigir a escola onde trabalho de uma forma tão pouco ética, profissional e desorganizada, e ficar calado assistindo a tudo e sofrendo as consequências.
Como sei que as palavras leva-as o vento, prefiro colocar as minhas questões por escrito e deixar os meus pensamentos registados nas reuniões. Ora, como as pessoas a quem coloco questões não são pessoas seguras e competentes (e já duvido que o seu esforço em melhorar seja real) fico em maus lençóis e aí vêm as represálias. Pois quando as respostas não surgem pela via diplomática e ética, com o recurso à legislação e ao bom senso, surgem pelo quero, posso e mando.

Como é que se lida com gente desta? Deito-me a pensar na escola e acordo a pensar na escola, qualquer dia estou como aqueles que, por dá cá aquela palha, já estão com atestado psiquiátrico.

Socooooooooooooooooorrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrroooooooo! Anda tudo louco!

16 de outubro de 2006

Fim!

Hoje, quando cheguei a casa, recebi a notícia que o pai de uma menina da sala do meu filho mais velho tinha falecido. 38 anos, pai de uma menina de 7 anos e um bebé de 1 ano. Fez-me pensar: quanto vale a vida?

Penso que valerá por cada momento de felicidade própria e alheia que conseguimos produzir.

11 de outubro de 2006

É de loucos!

Sou professor, mas trabalho numa obra (ver post's anteriores) que dá guarida a muitas galinhas ou a outras aves barulhentas.
Ninguém se entende, todos(as) falam (quase gritam) ao mesmo tempo, todos(as) têm razão (ou assim acham) e, no fim, todos ficamos cansados de muito discutir e nada (ou quase) resolver.
Haja paciência.

8 de outubro de 2006

Quanto valem os amigos?

Neste fim-de-semana valeram 981 km e 700 metros e umas horas retiradas ao sono para, com Coimbra como pano de fundo, umas horas de companhia, muitos abraços e beijinhos (estes últimos só a elas, claro) mostra de rebentos (filhotes), e para pôr a conversa em dia.
É isto que valem os amigos: amizade sem limites nem barreiras.

3 de outubro de 2006

Ser

Não fosse o céu azul,
ou o mar as lágrimas do amor.
Não fosse o sol o fogo que ilumina,
e eu seria tudo e todos para ver em ti o doce olhar de menina.
Tivesse de ser o mar para te ter,
ou de agarrar a lua para te poder abraçar,
e eu seria tudo e todos para te amar.
Eu seria a areia que acaricia os teus pés,
daquela praia vazia que percorres de lés a lés.
Eu seria os peixes do mar e os pássaros que voam.
Eu seria tudo e todos menos aquilo e aqueles que te magoam.
Eu seria o vento fresco do Norte,
no Verão quente do Sul.
Eu seria a tua sorte ou o doce sabor do mel.
Eu seria o ar que respiras,
e seria as mãos ternas que acariciam a tua pele.
Não fosse o céu azul e o mar também.
Eu seria apenas o vento que passa, mas, assim, eu sou aquele que te ama mais do que todo o alguém.

Dedicado a quem amo, de todas as formas de amar e a todas as pessoas que amam, apenas por ser essa a sua forma de estar.

28 de setembro de 2006

Esquentamento cerebral!

Tenho o cérebro a 200 à hora! O corpo cansado e uma vontade de dormir que supera a capacidade de estar acordado. E ainda há pouco começou o trabalho. Estou feito! Vou tomar vitaminas.

26 de setembro de 2006

Ser criança!

Hoje o meu filhote mais novo (com quase 4 anos) disse-me para contar até 2003 que ele ia esconder-se. Como é óbvio, contei até 3 - como termina em três ele não notou qualquer diferença, nem sei onde foi desencantar o 2003 - e lá fui eu.
Quando entrei no quarto, encontrei-o em 2 segundos, mas fiz que procurei atrás da porta, por baixo da cama, e acabei sentado no sofá a dizer que não o conseguia encontrar. Ficou todo feliz. Depois repetiu-se toda a história mais 3 ou 4 vezes, sempre no mesmo esconderijo. Que alegria.
Normalmente esconde-se com os pés à mostra (às vezes, até com o corpo todo menos a cabeça), mas desta vez até estava bem escondido. Como é bom ser criança (quando se é amada e bem tratada, claro).

Um excelente dia para quem por aqui passar. P'rós outros também.

Nota: hoje esteve a TVI na minha escola, aquilo está um caos.

21 de setembro de 2006

Resposta ao desafio

Em resposta ao desafio que me foi lançado pela Sandra Anjos no seu Blog: Diário de um Anjo, sobre a uma personagem animada da BD com a qual me identifico:

1- a minha mulher acha que o tio Patinhas é-me próximo - nem digo porquê;
2 - eu acho que também tenho algumas semelhanças com o pateta - brinco muito e às vezes ando no meu mundo (mais vezes do que devia); 3 - os meus filhos já dormem, por isso nem lhes perguntei (se calhar ainda teria alguma surpresa), mas como sou muito ligado aos meus rebentos também acho que me identifico com o Donald (no caso dele sobrinhos - quem é o pai deles? Não me lembro!); 4 - O Mickey é responsável, ponderado e isso também sou, mas ele é perspicaz e eu nem por isso.

Por tudo isto, acho que sou uma miscelânea das várias personagens, com defeitos e virtudes de todos eles.

19 de setembro de 2006

Início!

A minha disponibilidade tem andado por outras bandas!

Comecei mais um ano lectivo e desta vez numa escola nova. Bonita, espaçosa (no espaço exterior nem por isso). É bom estrear uma escola e até tenho uma sala só minha (o que é muito bom).

Pior, pior, é a obra não estar terminada. Não há ainda electricidade nas tomadas, nem giz, nem apagador, nem fotocopiadora, nem telefone, nem auxiliares suficientes para acompanhar os alunos nos intervalos ou nos almoços (são os tontos - alguns de nós - que ficam sem almoçar para que os meninos almocem). Enfim, falta tanta coisa que a lista seria absurdamente extensa. Vale, no fim, a vontade de alguns palermas (mais uma vez, alguns de nós) que inventam o impossível para manter a escola a funcionar.
Já me esquecia, enquanto os miúdos estão nas salas e nos intervalos, há trabalhadores de cigarro na boca e ferramentas, quase a voar, de um lado para o outro, tudo para tentar acabar a obra onde dou aulas.
Com um início destes, vale a vontade de que tudo normalize rapidamente.

Um bom ano para todos os bons professores e para todos os outros bons profissionais.

12 de setembro de 2006

Palavras

O que oiço?
Oiço risos de criança.
E oiço alegria no ar.
E esta magia que me faz pensar:
Por que tive de crescer? E por que há quem perca a esperança?
Porquê pensar?
Pergunto a quem me ladeia:
Dança?
E juntos dançamos e espalhamos alegria.
E que oiço?
Oiço folia. E sinto-me feliz por viver num mundo de magia.
Fecho os olhos e o que oiço?
Oiço o silêncio.
E sinto paz.
Oiço o bater do coração.
E sinto que esta minha vida não é fugaz.
E durmo feliz, porque amo e sou amado e é destas coisas que a vida se faz.
Nota: Sorrir é o melhor remédio para curar os males que a vida nos traz.

11 de setembro de 2006

Que vejo?

Verei
Olho em redor e que vejo?
Vejo gente confusa, de dedo em riste à procura de atenção.
Vejo gente triste, sem um regaço onde se deitar.
E vejo gente pobre, sem eira nem beira, pedindo um pouco de pão.
Que vejo?
Vejo gente rica, sem um ombro onde se apoiar e desabafar.
Vejo gente com pressa, que enrola a conversa e nos faz atrasar.
E vejo gente sem amor, que não sabe se tem coração.
E que vejo?
Vejo tudo e vejo nada.
Vejo gente amada e gente desamparada.
Vejo gente correndo e gente parada.
Não vejo.

Nota: nunca é boa altura para formatar o computador! Mas chegou a hora. Pena não haver uma hipótese de formatar e reinstalar o meu cérebro, à minha vontade. E já agora, fazer um "upgrade". Em breve voltarei.

8 de setembro de 2006

Até que enfim!

Ninguém comentou o facto do título do post anterior não ter nada a ver com o post em si.
Esqueci-me de dizer que também tenho os meus momentos de loucura. Aliás, alguns momentos de sanidade. É O STRESSSSSSSE!

BOM FIM-DE-SEMANA

7 de setembro de 2006

Filas do hipermercado!

Por estes dias uma "cidadã bloggueira", vulgarmente denominada O Mafarrico, decidiu, só para me chatear, incluir-me numa daquelas correntes parvas. Esta é daquelas que tenho de dizer seis coisas sobre a minha pessoa. Não tem sentido dar continuidade à corrente, por isso mesmo, e porque nem tudo tem de ter sentido, aqui vai.

1º - Entre muitas outras coisas, sou guloso, gosto de cozinhar e de comer o que cozinho;
2º - Gosto de escrever, mas frequentemente o cérebro escorrega-me e não o consigo encontrar (por mais que o procure);
3º - Sou sortudo: tenho 3 seres maravilhosos constantemente a meu lado (ela e 2 eles);
4º - Se algum dia eu apanhar O Mafarrico, dou-lhe (a ela) uma grande coça e acorrento-a. Quer isto dizer que sou uma pessoa pacífica e equilibrada, que não guarda remorsos;
5º - ... obrigo-a a decorar todas as músicas dos D'zrt e da Floribela, ou seja, não sou vingativo;
6º - como sou uma boa pessoa vou parar a corrente por aqui e desejar a todos os leitores um dia melhor que o de ontem e ligeiramente menos bom que o de amanhã.


Nota: a ordem foi aleatória.

5 de setembro de 2006

Palavras

Uma amiga disse-me estas palavras quando falava sobre problemas de família: são pequenos nadas que, juntos, compõem um todo. Depois, fazem com que nos sintamos todos mal e nos afastemos.

Não bastam os laços de sangue para que as pessoas gostem umas das outras ou se dêem bem. É necessário cultivar a amizade, quer sejamos familiares ou amigos.

Nota:não consegui juntar uma imagem, o blogger está em dia não.

1 de setembro de 2006

Pensamentos!


Às vezes gostava de saber o que vai na cabeça das pessoas. Não com o intuito de cuscar só por si (e daí não sei), mais para saber aquelas coisas que não nos dizem, mas que pensam. Talvez houvesse menos mal-entendidos.

Como não consegui uma foto do meu cérebro, este vem da Wikipédia

31 de agosto de 2006

Desafio!

Deixo-vos um desafio:

Na posição sentada, ou de pé, fazer círculos no chão rodando o pé direito no sentido dos ponteiros do relógio (para a direita, esta é só para os distraídos).


Com a mão direita, desenhar ao mesmo tempo um 6 no ar (o desenho do seis começa na parte superior)

Nota: os esquerdinos fazem, obviamente, com a mão e pé esquerdos. E os ambidextros fazem com ambos os pés e mãos em simultâneo.

E que tal?

28 de agosto de 2006

Sem amigos, a vida é triste.

Queria (ou devia) escrever sobre a alegria de viver ou sobre o amor.
Não queria (mas não consigo deixar de) escrever sobre a tristeza ou sobre aqueles que nos provocam dor.
Questiono-me frequentemente por que motivo há tanta gente infeliz e sem amigos? E que agarrada à sua infelicidade faz os felizes (eu) perderem a coragem de sorrir perante a realidade. Gente que impõe uma realidade amarga, e que vivendo essa realidade, se decompõe por não ser amada. Amada e desejada. Este amor de que falo é de calor humano, de carinho e amizade, de um ombro amigo, da partilha da felicidade. Da partilha da dor, porque dividida custa menos. Esta gente (gentalha) de que falo, espalha dor para não ver sorrir nem deixar viver, em paz, aqueles cuja vida lhes dá prazer.

Só por causa dessa gente pequena já comi uma queijada de Sintra que a amiga ANA me trouxe. A estas horas é pecado, mas é excelente para afogar as mágoas. Resta-me apenas dizer: obrigado
(Mais um pneu)

26 de agosto de 2006

17 de agosto de 2006

Tempo

Desse o tempo tempo ao tempo e eu teria tempo para fazer quase tudo o que quero, mas como o tempo não dá tempo ao tempo, vou fazendo o que posso!

16 de agosto de 2006

Liberdade

Às vezes gostava de ser livre como uma libelinha.


Mas hoje desci a 230 metros de profundidade (a direito) onde a sensação de liberdade é muito relativa.


Ainda dava para descer mais umas dezenas de metros.

Estalactites de sal.

13 de agosto de 2006

Afinal o que somos nós?

Segundo Lavoisier: na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma. Assim, nós somos parte de tudo o que já existiu e seremos parte de tudo o que alguma vez existirá. Somos imortais enquanto matéria e seremos lembrados pelo que fizemos, por aqueles que amámos ou por aqueles que simplesmente um dia se cruzaram connosco na encruzilhada da vida. Mas, acima de tudo, somos o que fazemos e seremos seres superiores se partilharmos em maior quantidade a felicidade, o amor, o respeito, a honestidade e todas as virtudes que nos elevam. Caso contrário, seremos apenas recordados como alguém que nunca deveria ter existido.

E afinal, o que somos nós?

10 de agosto de 2006

Filosofando!


Continuando com as questões da existência ...

O que somos nós se não um grão de areia na imensidão do Universo?

E o que somos nós se não um piscar de olhos na eternidade da existência?


Nota: a resposta no próximo post.

3 de agosto de 2006

São as férias!

São as férias que não me deixam escrever.
É este calor que me entorpece as ideias.
É a inacção de uma acção desenfreada.
São os dias que passam a correr.
É o sol que me deixa a cabeça desnorteada.
É a folga que gosto de fazer.
E a gula.
São as feiras que não quero perder.
São os petiscos e os mariscos e as espetadas de lula (foi só para rimar).
E tantas coisas mais, que me apetece adormecer.

31 de julho de 2006

Tempo de Descanso (ou não)!

Este deveria ser um tempo de descanso. Deveria servir para relaxar, recuperar energias, mas ...

ESTOU EXAUSTO!

23 de julho de 2006

De volta!

Depois de uns dias a ver bichos,

monumentos e outras coisas mais, sabe bem voltar a casa.


Os golfinhos são para ti Gui. Eram os teus animais preferidos.

18 de julho de 2006

Vem o Verão ...

... vão-se as palavras.
Vem o desejo de dormir o que não pude durante tempo de mais.
Vai-se a vontade de fazer o que quer que seja.
Vem o desejo de preguiçar todo o dia.

17 de julho de 2006

Leituras!

Terminada a leitura de "A Viela da duquesa", deixo aqui algumas palavras: tal como outros romances que já li da mesma autora - Sveva Casati Modignani - esta é uma obra cativante, de leitura fácil (apesar das 522 pág.), e que se lê de um só fôlego.

Recomendo.

Correcção: no post anterior, em vez de Fuchesca é Duchesca

12 de julho de 2006

Leituras!

Comecei a ler A Viela da Duquesa, de Sveva Casati Modignani. ´

O original, em Italiano, data de 2001 (Vicolo Della Fuchesca).

Por cá, a ASA publicou a 1ª edição em Abril de 2003. 522 páginas.

9 de julho de 2006

5 de julho de 2006

À minha volta!

À minha volta estão algumas pessoas que queimam tempo em reuniões e em burocracias. Nos papéis encontram um refúgio para a ausência de vida familiar ou social - que não têm ou não querem ter e não compreendem quem tem.

Julgam os outros pela quantidade de tempo que dedicam a uma tarefa - não interessa se essa tarefa pode ser feita rapidamente - mais tempo na tarefa implica (crêem elas) maior qualidade, mais empenho e maior dedicação.

Se fôssemos simples na resolução dos problemas, teríamos mais tempo para aquilo que é realmente importante: as pessoas, quaisquer que sejam. Não são papéis bonitos que fazem as pessoas felizes, mas pessoas felizes fazem coisas bonitas.

3 de julho de 2006

Crash!

Já me tinham sugerido o filme, mas como me disseram que tratava assuntos raciais, não o quis ver (não aprecio ver a desgraça humana). Ontem, cedi e vi-o. Desde o início apeteceu-me parar, não por ser mau, mas por ser tão representativo e real (por enquanto, ainda não faz parte da minha realidade) que me custou a encarar uma representação do que é a nossa sociedade.
5 estrelas. Recomendo.

30 de junho de 2006

Esperando desesperado!







Depois de muitas tentativas frustradas, lá consegui submeter o meu boletim de concurso.

Os próximos 3 anos da minha vida (pessoal, familiar e profissional) vão ser o que os resultados deste concurso ditarem daqui a umas semanas.

Agora, é só (des)esperar!

Boa sorte para mim! E para os outros também!

25 de junho de 2006

Crianças!

Ontem, quando chegámos da praia, que saímos antes de tempo por termos notado umas borbulhas características da varicela no nosso mais pequeno, dissemos-lhe que estava doente. Ele respondeu com a naturalidade que só as crianças conseguem :

Com os seus três anos, a frase saiu assim: Ó, atice, agoia vou moê. (Ó, que chatice, agora vou morrer) - não foi bem uma interrogação nem uma afirmação, acho que foi mais uma "exclamação interrogativa afirmada". Para ele tudo é natural - a tia Gui, que ele tanto gostava, adoeceu e morreu - no seu íntimo deve achar que é assim com toda a gente. Lá lhe explicámos que só ia ter comichão e que teria de ficar em casa uns dias.

- 'Tá bem! - disse ele.


    "As pessoas crescidas têm sempre necessidade de explicações... Nunca compreendem nada sozinhas e é fatigante para as crianças estarem sempre a dar explicações"

        Antoine de Saint-Exupéry


23 de junho de 2006

Odiar é uma palavra forte.

Não gosto de empregar a palavra ódio, considero-a demasiado forte. No dicionário diz que é um sentimento de grande rancor e antipatia por alguém.
Não odeio ninguém, mas acho que há pessoas odiosas (que merecem ou inspiram ódio). Pessoas que são do género: quero, posso e mando (e não só).
São pessoas que se consideram donas da verdade, donas da razão, donas de tudo e de todos. São pessoas que julgam os outros (grupo do qual faço parte) como se fossem algo que não merece crédito, respeito ou dignidade.
"É assim porque eu digo, é assim porque eu quero, é assim porque eu mando". São frases típicas de quem falo. Enquanto houver pessoas destas, esta nossa sociedade não evolui.
Não as odeio, apenas lhes desejo a multiplicar por 10 o que elas me desejarem.

21 de junho de 2006

Mais uma vez o tempo (ou a falta dele)


Queria sentar-me e nada fazer, deitar-me e deixar-me adormecer (sem pensar que amanhã será outro dia de correria).

Queria agarrar o tempo e poder fazê-lo passar lentamente, bem lentamente, para poder parar e deixar o meu corpo separar-se da minha mente (enquanto durmo).

Que desejo de nada fazer, que é apenas fazer o que me apetecer. Enlevar-me no sono e no sonho me perder.

Ou seja, preciso de férias. (Nem nas férias é assim, mas "prontos" que se há-de fazer?)

18 de junho de 2006

O Tempo, sempre o tempo!

Como o tempo não pára deixo algumas imagens dos sítios por onde andei e o que fiz.
Parque infantil com os filhotes
aniversário da Prima

Portimão


Praia da Rocha (acho que não me enganei - é que o meu sentido de orientação é nulo)

Torneio de futebol onde assisti ao jogo do futuro jogador da Selecção Nacional (daqui a 15 anos)

14 de junho de 2006

Professores


Se és professor(a) e

és activo todo o dia como uma abelha,
és forte como um touro,
trabalhas que nem um cavalo,
e chegas ao fim do dia cansado que nem um cão ...
é bom que consultes um veterinário - é bem provável que sejas um burro(a).

A partir de uma sms

13 de junho de 2006

Amar alguém

Palavras

Lanço-as ao vento,

e deixo-as soltas por um momento.

Não querendo que o vento as leve,

gravo-as numa folha que lanço pelo ar, em forma de avião.

Não as deixo partir, porque são parte de mim, são parte da minha razão.

Às vezes, lanço-as com o cuidado que merecem, outras vezes não.

Queria, no silêncio, deixá-las gravadas eternamente no teu coração.

São palavras que saem do meu coração.

Para a minha amada

11 de junho de 2006

Feira de Alcoutim

Ano após ano, lá vem o tempo das feiras.
Sábado foi dia de feira em Alcoutim, sol, calor, música, artesanato, comida e muita coisa boa que só há nestas festas do interior.

Ficam as fotos:

O Rio Guadiana

À entrada da feira


O tosquiador


Flora e fauna locais

Do outro lado do rio, já pertencente a Espanha: San Lucar del Guadiana

8 de junho de 2006

Não resisti ...


Na Índia elas são sagradas,
No país de V.ª Exc.ª são loucas,

No nosso país, são ministras.
Nota: a partir de uma SMS

6 de junho de 2006

Será que vale a pena ...

.. acreditar que o nosso país vai melhorar?

Educação:

Fazem-se aplicações informáticas que envolvem dados pessoais (de alunos com necessidades educativas especiais) e não se verifica exaustivamente se há falhas;

Acusamos-nos uns aos outros e não nos juntamos para lutar;

Política:

o país está mal de finanças e o Governo vai atribuir subsídio de residência a directores noemados, ou seja, da mesma cor política ou com interesses em comum, mas só aos que ganham mais de 1303,78 € (será que não chega?). Estes aceitam os cargos de livre vontade e ganham um subsídio, os que são obrigados a deslocar-se das suas casas para trabalhar (os professores são só um exemplo) não têm direito a ajudas. Onde vai isto parar?

Ainda assim, Viva Portugal!