27 de outubro de 2006

Menino ou menina?

Ontem, nos balneários da piscina, enquanto vestia o meu filhote mais pequeno, ele diz-me para aproximar a cabeça da dele para me contar um segredo. Ao que respondi prontamente e eis então o que me contou:

- papá, aquela menina tem uma pilinha! - disse-me com ar espantado.

Desatei a rir e até fiquei envergonhado, pois havia mais gente no balneário.

Fica a explicação: o tal menino tinha o cabelo mais comprido do que é habitual ver-se nos meninos, e o meu pequenote de 3 anos confundiu.


Tudo o que é pequenino é bonito.

A imagem foi-me enviada por mail, desconheço o autor.

22 de outubro de 2006

Desabafos!

Nem sei por onde começar.

Eu, que até sou uma pessoa calma e despreocupada (e atenção que ser despreocupado não significa ser desleixado. Sou até muito exigente, comigo e com os outros) ando numa pilha de "nervos".

Quando alguém diz que é nervoso, eu penso: pois, muitas vezes até é bom ser-se nervoso, sempre é uma desculpa para os momentos de maior stresse.

Como não gosto nem consigo simplesmente cruzar os braços ,é-me difícil, quase impossível, ver gente a dirigir a escola onde trabalho de uma forma tão pouco ética, profissional e desorganizada, e ficar calado assistindo a tudo e sofrendo as consequências.
Como sei que as palavras leva-as o vento, prefiro colocar as minhas questões por escrito e deixar os meus pensamentos registados nas reuniões. Ora, como as pessoas a quem coloco questões não são pessoas seguras e competentes (e já duvido que o seu esforço em melhorar seja real) fico em maus lençóis e aí vêm as represálias. Pois quando as respostas não surgem pela via diplomática e ética, com o recurso à legislação e ao bom senso, surgem pelo quero, posso e mando.

Como é que se lida com gente desta? Deito-me a pensar na escola e acordo a pensar na escola, qualquer dia estou como aqueles que, por dá cá aquela palha, já estão com atestado psiquiátrico.

Socooooooooooooooooorrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrroooooooo! Anda tudo louco!

16 de outubro de 2006

Fim!

Hoje, quando cheguei a casa, recebi a notícia que o pai de uma menina da sala do meu filho mais velho tinha falecido. 38 anos, pai de uma menina de 7 anos e um bebé de 1 ano. Fez-me pensar: quanto vale a vida?

Penso que valerá por cada momento de felicidade própria e alheia que conseguimos produzir.

11 de outubro de 2006

É de loucos!

Sou professor, mas trabalho numa obra (ver post's anteriores) que dá guarida a muitas galinhas ou a outras aves barulhentas.
Ninguém se entende, todos(as) falam (quase gritam) ao mesmo tempo, todos(as) têm razão (ou assim acham) e, no fim, todos ficamos cansados de muito discutir e nada (ou quase) resolver.
Haja paciência.

8 de outubro de 2006

Quanto valem os amigos?

Neste fim-de-semana valeram 981 km e 700 metros e umas horas retiradas ao sono para, com Coimbra como pano de fundo, umas horas de companhia, muitos abraços e beijinhos (estes últimos só a elas, claro) mostra de rebentos (filhotes), e para pôr a conversa em dia.
É isto que valem os amigos: amizade sem limites nem barreiras.

3 de outubro de 2006

Ser

Não fosse o céu azul,
ou o mar as lágrimas do amor.
Não fosse o sol o fogo que ilumina,
e eu seria tudo e todos para ver em ti o doce olhar de menina.
Tivesse de ser o mar para te ter,
ou de agarrar a lua para te poder abraçar,
e eu seria tudo e todos para te amar.
Eu seria a areia que acaricia os teus pés,
daquela praia vazia que percorres de lés a lés.
Eu seria os peixes do mar e os pássaros que voam.
Eu seria tudo e todos menos aquilo e aqueles que te magoam.
Eu seria o vento fresco do Norte,
no Verão quente do Sul.
Eu seria a tua sorte ou o doce sabor do mel.
Eu seria o ar que respiras,
e seria as mãos ternas que acariciam a tua pele.
Não fosse o céu azul e o mar também.
Eu seria apenas o vento que passa, mas, assim, eu sou aquele que te ama mais do que todo o alguém.

Dedicado a quem amo, de todas as formas de amar e a todas as pessoas que amam, apenas por ser essa a sua forma de estar.