30 de dezembro de 2007

Tempo

Tempo.
Luz.
Silêncio.

Vou voar e agarrar as estrelas.

Vou fechar os olhos e escutar a tua voz.

Vou sonhar e sentir a tua pele.

Vou acordar e sentir no ar o teu doce aroma a mel.


BOM 2008!
Ontem fiz 33 anos.

20 de dezembro de 2007

Natal

No Natal costumamos pedir.
Pedir presentes, saúde e outras coisas mais.

O que peço?
Em primeiro lugar, saúde para mim e para os meus e para quem por aqui passar.
Depois, para além do óbvio (coisas materiais, parte delas, puro consumismo) peço paz e serenidade de espírito e que os € cheguem para as despesas.

BOAS FESTAS!

6 de dezembro de 2007

Sonhar

Expectar
Sonhar sem saber o que nos espera

Desejar
Querer e esperar

Sentir
Que não se consegue alcançar

Desistir
Verbo que não quero abraçar

Lutar
Se cair, ter forças para me levantar

Sonhar, Sonhar.

24 de novembro de 2007

Música Nova

A música que se faz ouvir no blog faz parte da banda sonora do filme The Legend of 1900 e é de Ennio Morricone.

É um sopro suave ao ouvido no silêncio da noite.
Um toque na pele gasta pelo tempo.
O bater do coração.
Paz interior.
Um abraço apertado.
Dar a mão.

23 de novembro de 2007

Ufa!

Quão veloz és,
Que me atraiçoas e me apanhas desprevenido.
Que te vejo pelas costas
E por mais que corra,
andas sempre fugido.
Não te apanho,
não te sinto.
Como tu foges tempo!

15 de novembro de 2007

Parabéns

Parabéns ao meu pequenote mais novo.

Fez hoje 5 anitos.


Metade do bolo estava óptimo, amanhã saberei se a outra metade também está.

10 de novembro de 2007

Saudade!

Guida,

O tempo passa, mas a saudade não.
É um espaço vazio no coração.
É uma dor que permanece.
E por mais tempo que passe,
Não se esquece.
É a ausência.
É um amargo sabor.
Um sentimento de dor.
É tristeza.
Mas, estejas onde estiveres,
Estás em nós e nós em ti.
Amiga, irmã, filha e tia GUI.

Amiga Guida, já lá vão dois anos desde a tua partida.

1 de novembro de 2007

Viver


Viver é passar pelo tempo e senti-lo a cada momento.

É agarrar cada instante como único e senti-lo como um todo.

É dar valor ao que nos faz crescer e aprender com o resto.

É escolher o caminho, umas vezes certo outras vezes errado.
É comandar o tempo e não permanecer sentado.

É arriscar, porque só assim se sabe que não se está enganado ou percorrendo o caminho errado.


Açores - não estive lá, mas hei-de ir um dia.

24 de outubro de 2007

Amanhã


Hoje vi o arco-íris,

E fez-me sorrir.

Fez-me acreditar que

Mesmo para quem anda triste,

Dias melhores hão-de vir.






15 de outubro de 2007

Crianças

Espirra o gigante,
Que ventania!
Espirra o menino,
Com o banho de água fria.

Zanga-se a mamã,
Zanga-se o papá,
Ladra o cão,
E o pato faz quáquá.

Pia o passarinho,
E a galinha da vizinha,
Vem o gatinho,
E a filha da madrinha.

Ó papá diz-me lá,
Como faz o burro?
Faz ão ão, às vezes,
Quando imita o cão.

7 de outubro de 2007

Pedaços de mim!

Lanço pedaços de mim ao vento,
Quais folhas de Outono.
Vagueio ao sabor da brisa que me empurra para lugares sem fim.
Sou o ar que passa em mim.
Sou os caminhos que percorro sem destino.
E as árvores que me ladeiam a cada passo.
E sou as pedras e o tempo e o espaço.
E sabendo quem sou,
Tampouco sei quem sou ou para onde vou.
Quero apenas caminhar.
E continuar a sonhar.

30 de setembro de 2007

São vozes!


Oiço conversas sobre vidas que não conheço, sinto a alegria e a dor alheia, e o desespero daqueles cuja vida não sorri. Sinto que olhamos uns para os outros com vontade de partilhar o que nos vai na alma e no coração, mas não somos capazes de ir mais além e quebrar as regras que esta sociedade nos impõe. Vivemos presos, agarrados a medos em demasia, fechados na nossa concha, crendo estarmos protegidos dos outros, do mal - males - dos que nos circundam.
Vivemos sós, agarrados à solidão, presos ao receio de dar a mão, de abrir o coração. São liberdades perdidas, receios conquistados, alegrias esquecidas.

23 de setembro de 2007

Folhas!

São follhas que se desprendem.
São tardes pequenas,
E luzes que se acendem no lusco fusco do raiar da noite.
É um queijo e um copo de vinho,
É cada um recolher-se no seu ninho,
E cobrir-se qual manto de penas.
É saborear um chocolate quente,
E enrolado no sofá,
Sonhar, sonhar, e sonhar
E vaguear por aqui ou por acolá.

Nota: é Outono, mas hoje foi um dia magnífico de "Verão". E a água estava excelente. Meu belo Algarve.

17 de setembro de 2007

Bicha louca!

Neste fim-de-semana apareceu-me esta bicha louca a tentar devorar as flores. É uma nova espécie de lesma.








Nota: a bicha foi feita com base no filme "por água abaixo", em conjunto com os meus filhos. Boa Semana!

15 de setembro de 2007

Tempo


Veloz é o tempo a passar.
Tão veloz que, às vezes, parece que já passou o tempo que ainda falta passar.

É fim-de-semana, por isso, não tenhas pressa e passa devagar.

11 de setembro de 2007

Resistentes!

Foram uns dias de correria e de muitos quilómetros percorridos.

Do Verde água ao verde-escuro. Juntam-se aos verdes os castanhos dos troncos e da terra, os vermelhos, os rosas, os laranjas e outras tantas cores que os sentidos não conseguem distinguir.
É esta a natureza que nos circunda e que tão pouco respeitamos e preservamos.
Estas folhas ainda resistem, bem verdes, ao anúncio da chegada do Outono.


5 de setembro de 2007

Pensamento do dia

Um amigo enviou-me este pensamento:

Se 23% dos acidentes de trânsito são provocados pelo consumo de álcool, Isto significa que 77% dos acidentes são causados por pessoas que bebem água ou outras bebidas.

4 de setembro de 2007

Abraço

Abraçado por este ruído quase silencioso, adormeço e desperto.
Perco-me no tempo e vagueio num espaço ausente.
Num local descoberto me perco sem vontade de me encontrar.
Lanço-me ao vento com esperança de voar, mas, dormente, apenas pairo no ar o tempo de um olhar. Ainda assim, volto a lançar-me ao ar e voo até te conseguir abraçar.

3 de setembro de 2007

Início

Hoje começa mais um ano escolar!

Desejo: que este seja melhor que o anterior.

O verde é esperança.

30 de agosto de 2007

Gui

Amiga Gui,

Pudesse agarrar o tempo, agarrá-lo-ia!
Pudesse ser o vento, sê-lo-ia!
Daria, em cada segundo, ao mundo uma alegria.
E talvez pudesse, mais uma vez, ver-te. Bastava um dia!

Sortelha, passei por lá!

Sortelha, Beira Interior, Portugal

28 de agosto de 2007

De Volta e com a cara lavada!

Férias
Conversa sem pressa,
alma calma, corpo dormente,
água fria, vento quente.
Descanso, correria,
Noite breve e longo dia,
E, ao de leve, vai-se a calmaria.
Vai-se o tempo,
E vem mais um dia.

31 de julho de 2007

Tempo de férias!

Como é bom estar de férias.
A todos os que por aqui passarem: fiquem bem e até à minha volta. Boas férias para quem for o caso.

15 de julho de 2007

O sorriso do teu olhar

Embalo no sono e sonho contigo.
E ao ouvido te digo:
Nem mil flores têm em beleza a beleza do teu sorriso,
ou mil cristais o brilho do teu olhar.
Digo-te que te amo e que hei-de sempre amar.
digo-te que te amo e que é este amor que me faz respirar.
Acordo e segredo-te ao ouvido o que sonhei no sono embalado.
É este amor que me deixa dormir e me dá força para acordar.
É o teu sorriso e o teu olhar.

7 de julho de 2007

Crianças


À noite na rua

brincam crianças à luz da lua.

Esvoaçam mosquitos

e dormem os periquitos.

Que sons esquisitos!

São cães a ladrar?

Não. São pessoas a falar.



13 de junho de 2007

Tempo!

Parado há quase 15 dias e vai estar parado por mais outros tantos.

Voltarei depois das avaliações.


30 de maio de 2007

Sou ...


Sou o mar que te abraça,

Sou o vento que sentes na pele,

Sou a música que ouves no ar,

Sou o calor do sol e a luz do luar.

Sou a areia que pisas,

e a concha que apanhas à beira mar.

E sou os peixes que vês a nadar.

Sou o fogo e o céu e a terra e o ar também.

Sou tudo e sou nada,

E, sem ti, sou ninguém.

21 de maio de 2007

Parte de mim III

Eu danço: quando me apetece (raramente).

Eu canto: às vezes com os meus filhos e com os meus alunos. Eles dizem que eu canto bem - pobres crianças, não sabem como estão enganadas. Mas não sou eu que lhes vou dizer o contrário.

Eu choro: às vezes!

Eu falho: muitas vezes, mas tento aprender a cada vez que isso sucede.

Eu "luto": quando discordo, mas se me provarem que estou enganado, mudo.

Eu escrevo: muito e gosto de o fazer. Um dia quero escrever um romance (já comecei).

Eu ganho: sempre que acordo e que vejo as pessoas que amo (em todas as formas de amar), por mais um dia que seja.

Eu perco: quando dou importância excessiva a coisas e pessoas que não o merecem.

Eu confundo-me: facilmente, quando ando de carro. Não seria a primeira vez que, querendo ir a Lisboa, entro na auto-estrada para Espanha.

Eu estou: a ver o noticiário, actualizar o blog, a corrigir trabalhos da escola, e a ouvir a máquina a loiça.

Eu fico feliz: quando consigo fazer outra pessoa feliz também.

Eu tenho esperança: que um dia as coisas melhorem (santa ingenuidade)!

Eu preciso: de pouco, mas quero sempre mais que isso.

Eu deveria: adiantar trabalho e deixar-me destas coisas, mas é mais forte do que eu.

Eu sou: tudo o que já vivi e serei o que me falta viver.

Eu não gosto: de ter de contar o dinheiro, todos os meses, para ver se chega para pagar as contas e restantes extras. Mas que se há-de fazer?

E prants: acabôsse. UFA!

20 de maio de 2007

Parte de mim II

Continuando ...

Eu imploro: não é meu hábito implorar, mas se o tiver de fazer, que seja por algo realmente importante!

Eu procuro: ser fiel aos meus princípios e ser feliz.

Eu arrependo-me: de não pensar 1000 vezes antes de dizer o que penso (só em certas ocasiões, claro)!

Eu amo: a minha cara metade, os meus filhotes e todas aquelas coisas (incluindo fauna , humana ou não, flora e restantes artefactos) que me fazem feliz.

Eu sinto dor: às vezes, em especial quando me dói alguma coisa. Esta semana senti dor: no dentista (valeu a anestesia), quando fui fazer um passeio de bicicleta (mais pareceu uma tortura, mas valeu a pena).

Eu sinto a falta de: tanta coisa e, no entanto, só uma delas é realmente importante: a minha amiga Gui, que já não está fisicamente entre nós.

Eu importo-me: com todos aqueles de quem gosto e também com aqueles que não conheço, mas que não se podem defender e que não têm culpa das asneiras dos adultos.

Eu sempre: acreditei e continuo a acreditar que tudo acontece por algum motivo - só que a maior parte das vezes demoro a entender e outras vezes nunca chego lá, mas como também não sou nada perspicaz ...

Eu não fico: de braços cruzados muito tempo. Tento ser o comandante do meu barco (eu).

Eu acredito: que um dia isto há-de melhorar! Não sei é quando.

Já está quase no fim.

17 de maio de 2007

Parte de mim

Aqui vai a resposta ao desafio de quem comanda o blog: Sei que existes.


Um pouco de mim: Como é muito texto vai sendo publicado aos poucos.

Eu quero: ser feliz, claro! Isto pressupõe: saúde (minha e dos meus, e já gora dos outros também, mas uma dor de barriga não fazia mal a algumas pessoas), amor, amizade, €, ....

Eu tenho: tudo e nada. Passo a explicar: tudo, porque a balança pende mais para a felicidade; nada, porque tudo o que é bom e me faz feliz pode desaparecer de um momento para o outro, mas tento não pensar muito nisso.

Eu acho: que muitos de nós somos os grandes causadores da nossa infelicidade! (não são minhas as palavras, mas podiam ser)

Eu odeio: a maldade e a falsidade.

Eu sinto: que tudo o que é realmente bom é difícil de obter e é breve. Não devia ser assim, mas paciência. Amanhã será outro dia.

Eu escuto: menos do que devia e queria! Apesar de ter duas orelhas e uma boca, consegui inverter a máxima: ouvir o dobro do que se fala, ou falar metade do que se ouve. - devo ser um caso de estudo!

Eu cheiro: tudo o que me envolve (quando não estou constipado)!

Cenas do próximo capítulo ... (está ao fogo)

13 de maio de 2007

Fazer a diferença!



"Os Coristas" é o nome de um filme extraordinário. Vi-o hoje, emprestado por uma amiga, e aconselho-o a todos os que gostam de um bom filme.

Fez-me acreditar (ou continuar a acreditar) que todos podemos fazer a diferença! A juntar ao querer, mistura-se o crer e, com sorte, haveremos de o conseguir.

7 de maio de 2007

Verde


Montes até a vista não mais alcançar, o céu azul claro e o sol tão brilhante que quase nos cega. Verde a unir a terra ao céu num equilíbrio perfeito ou quase, não fosse o branco de uma ou outra casa salpicar o verde de mil e um tons. Do Verde água ao verde-escuro. Juntam-se aos verdes os castanhos dos troncos e da terra, vermelhos, rosas, laranjas e outras tantas cores que os sentidos não conseguem distinguir. A natureza quase intocável num equilíbrio e numa harmonia tão fortes quanto frágeis. As estações sucedem-se umas às outras num ciclo imutável desde sempre.



Esta é a terra que me faz sentir feliz.: a Serra Algarvia.

4 de maio de 2007

O Sol brilha!

O sol brilha todos os dias, mas brilha ainda mais quando uma criança de 7 anos - meu aluno - que foi de férias ao seu país natal durante um mês, me vê e me abraça e chora e não me larga durante uns minutos, mesmo com a mãe ao seu lado.
Mais palavras não saem.
Obrigado Gusthavo.

2 de maio de 2007

Sem tempo!

Ó tempo que me foges depressa,
sem me dar tempo ao tempo.
Quero olhar o mar e ficar,
ficar parado no tempo o tempo de um pensamento!
Quero fechar os olhos e sentir o vento nesta pele que me veste!
Quero olhar à minha volta e poder ver sem ser a correr o que se passa em redor!
Quero agarrar cada momento e guardá-lo para sempre em mim.
Quero, quero, quero ...
É este querer que não decresce,
É esta vontade de tudo fazer e que nos leva a pouco viver.
Porque é tão curto o dia em cada dia e a noite em cada noite?
Ó tempo que não olhas para trás!
Pudesse, e dir-te-ia: pára tempo que te quero sentir com mais prazer. Pára tempo e dá-me tempo para viver. Pára tempo e deixa-me, no teu embalo, adormecer. Para poder acordar desperto e mais perto do que é bem viver.

17 de abril de 2007

Vidas singulares

Cruzamo-nos com vidas singulares. Pormenores que nos diferenciam uns dos outros. Toques, tiques, cores, acessórios, mil e uma diferenças separam cada um de nós de todos os demais. Para além das formas do corpo: mais altos ou mais baixos, mais fortes ou mais fracos, a forma de andar, o cabelo, o olhar, são tantas as diferenças que seria impossível enumerá-las. Por trás de cada embalagem, diferente de todas as outras, escondem-se milhões de momentos únicos. Momentos que não se repetem, momentos que tornam cada vida única e especial. Como um livro de histórias .

9 de abril de 2007

Vozes

São tantas as vozes que oiço em mim
E tampouco sei quais seguir.
Se as do coração,
ou os sons que vêm da razão.
O coração dita-as pelo sentimento
E a razão? A razão, pensa e não sente.
Se a emoção me leva,
perco a razão porque o coração não mente.
Se a razão me leva,
perco o caminho do alento.

Uma Boa semana.


1 de abril de 2007

Doce


A vida devia ser doce.
Doce, mesmo para quem é amargo.
E se doce fosse,
talvez, quem amargo é,
doce se tornasse.


Palavras doces,
melodias suaves e desejadas.
Momentos doces,
alegrias vividas e partilhadas.


A um amigo, dou um doce,
não em troca de um beijo salgado,
mas em troca de um momento bem vivido,
de um momento desejado.
O bolo é de chocolate (made by me) com açúcar em pó, e a flor: um jacinto. Momentos doces.

18 de março de 2007

É tempo ...

... de viver em paz,
de olhar o céu e sorrir,
de abraçar quem amamos
e de ver a natureza florir.

... de sentar à beira mar
e escutar o som das ondas a rebentar,
e o piar das gaivotas que voam sem cessar.

... de sentir a brisa na pele, que aquece ao sol,
e de beijar. De vos beijar.

... de sentir o doce sabor do mel,
que é olhar o vosso olhar.

... de agarrar cada momento.

... de viver cada segundo como se
cada momento fosse o nosso último
segundo neste mundo.

... de parar e viver intensamente
as vossas conquistas,
e dar-vos alento nas derrotas.

... de vos abraçar e viver com alegria enquanto Ele me permitir acordar bem a cada dia.

Às minhas 3 paixões.

6 de março de 2007

Tempo que foge!

Quero ser dono do meu tempo,
e ter tempo para me perder.
Quero perder-me no tempo
o tempo que me apetecer.
Quero ter tempo para sonhar
e tempo para parar.
Quero ter tempo para viver
e tempo para nada fazer.
Onde estás tu ó tempo que não te consigo agarrar?
Onde estás tu ó tempo que que não te consigo encontrar?

25 de fevereiro de 2007

Amigos

Há pessoas que vivem sós no meio de uma multidão
Há pessoas que vivem tristes sem um ombro onde encostar
Há pessoas com sorte e outras não
Há pessoas que não têm quem beijar
Há quem que não tenha sequer alguém para dar a mão
E eu (nós) tenho amigos que me fazem acreditar que se um dia for mau, outro virá em que tudo irá melhorar.
À amizade!

17 de fevereiro de 2007

Jardim


São flores deste meu jardim
São minhas sementes
São parte de mim
São os meus rebentos
A extensão do meu ser,
Da minha existência
Razão do meu viver
E da minha sobrevivência.
As flores mais belas do mundo.


Há cerca de um ano escrevi estas palavras sobre os meus filhos.

26 de janeiro de 2007

Inés da minha alma!


Acabei de ler. Mais um excelente livro de Isabel Allende.

Não há 2 sem 3 ...

1 - O meu filhote está um pouco melhor e eu mais descansado. (Esta é a mais importante);

2 - Uma amiga tem uma teoria: os nosos (des)governantes devem andar todos drogados, só isso justificaria tudo o que se vive, hoje, no nosso país - eu concordo;

3 - A minha escola está um caos e a gestão está a conseguir o impossível: a cada acção, piorar o que já está muito mau.

Posto isto ...

12 de janeiro de 2007

Os dias passam!

Os dias passam,

O que eu quero: que os dias passem sem se sentir - seria tempo bom.
Não ter vontade de fugir, para longe partir.

Não ter vontade de dormir para esquecer.
Então eu teria todo o gosto em pintar o mundo com as cores da minha paleta.
Dar-lhe-ia as cores dos sonhos.
O que eu desejo: é que os dias sorriam às noites para que as manhãs despertem contentes. Que o sol brilhe e me dê alento para continuar a lutar. Para acreditar que amanhã vai ser um dia melhor.


O meu filhote: vai! E eu tento ir também.

7 de janeiro de 2007

Medo!

São quase 5:00 da matina e pela primeira vez na minha vida (que me lembre) não consigo dormir.
Se entrasse num blog e visse um post escrito a esta hora, diria, no mínimo, que o autor estaria louco. E eu como estou? A caminho, se não conseguir descansar a cabeça.


É este aperto no coração.
Este sufoco que me consome.
Esta mente que não larga a razão.
Este coração que sente dor.
Neste momento, fome sem vontade de comer.
Uma preocupação constante,
por ver o sangue do meu sangue doente.
Por ter medo que o futuro não sorria ao meu filho.
Por ver o meu filho doente.
E eu, incapaz de encontrar um trilho
Que me leve à cura deste mal que perdura.


Foi diagnosticada psoríase ao meu filho e tem vindo a agravar bastante.