21 de abril de 2009

"Reflecções"

Eis uma palavra na 1ª frase de uma apresentação de um professor universitário, e não era uma provocação.

A propósito de duas horas gastas a ouvir o incompreensível:

Fecho os olhos e abstraio-me dos sons,
Finjo não escutar.
Palavras que teimam em flutuar,
Em incompreensíveis tons e que,
Distraidamente,
Me fazem reflectir.
Que faço neste espaço demente?
De gente loucamente normal, suponho!
Em que a cada momento,
Me parece mais viver num sonho. (pesadelo não rimava)
A angústia de assistir pasmado,
Desacreditar de gente que (de)forma gente.
Tempo a ouvir, tempo passado. Talvez perdido, ou apenas mal aproveitado.

10 de abril de 2009

Pessoas!


Pessoas
Há-as de todas as formas e feitios.
Há-as sérias e brincalhonas.
Sisudas, simpáticas, trapalhonas.
Há que seja educado.
E quem seja malcriado.
Há quem procure a Paz.
E há também quem nos puxe o tapete sob os pés.
Há gente simples.
E também as há de nariz empinado.
Há quem viva de ilusões aparentes,
Num mundo disfarçado.
Enfim,
Há-as assim e há-as assado.

1 de abril de 2009

Desejos!

Os desejos são lenha que mantém o fogo aceso.
São alimento para a alma que sonha acordada.
São momentos de fuga da realidade.
São fé.
O que são os desejos?
Um abraço para quem se sente só,
para outros, uma casita e um popó,
Tudo, para uns, é pouco.
Pouco, para outros, é tudo.
Outros ainda não desejam nada.
São assim os desejos.
São a vida imaginada.