À minha volta estão algumas pessoas que queimam tempo em reuniões e em burocracias. Nos papéis encontram um refúgio para a ausência de vida familiar ou social - que não têm ou não querem ter e não compreendem quem tem.
Julgam os outros pela quantidade de tempo que dedicam a uma tarefa - não interessa se essa tarefa pode ser feita rapidamente - mais tempo na tarefa implica (crêem elas) maior qualidade, mais empenho e maior dedicação.
Se fôssemos simples na resolução dos problemas, teríamos mais tempo para aquilo que é realmente importante: as pessoas, quaisquer que sejam. Não são papéis bonitos que fazem as pessoas felizes, mas pessoas felizes fazem coisas bonitas.
4 comentários:
Concordo plenamente!!!
É bem verdade!
O tempo tem demasiado peso no nosso mundo: tempo para isto, tempo para aquilo, tempo para... raramente há tempo para os outros, para nós, para uma pausa.
Onde trabalho, quanto menos tempo demorarmos a fazer uma coisa, melhores funcionários somos. O que fazemos implica algum tempo gasto para ficar bem... Resultado: Aqueles que trabalham depressa são tomados como exemplos e como padrão, mesmo que o trabalho que lhes sai das mãos seja uma cagada em três actos. Os que procedem contrariamente são "lentos".
É é em sítios assim que deixamos escorrer a grande parte dos nossos dias, para depois chegarmos a casa cansados e sem vontade de conviver, porque todo o dia fomos obrigados a conviver com pessoas, ainda que por escassos minutos, cujas ordens e contra-ordens e desconhecimento e desprezo pelo nosso trabalho acabam por atrapalhar o resto do dia ou, até, o resto da semana...
Felicidades!
A teoria é muito gira. O pior é a prática!
Susana Guerreiro: Obrigado!
Mafarrico: Era tão bom que houvesse um ponto de equilíbrio mais fácil de obter.
Keratina: É isso mesmo!
Juka: Força!
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