Oiço conversas sobre vidas que não conheço, sinto a alegria e a dor alheia, e o desespero daqueles cuja vida não sorri. Sinto que olhamos uns para os outros com vontade de partilhar o que nos vai na alma e no coração, mas não somos capazes de ir mais além e quebrar as regras que esta sociedade nos impõe. Vivemos presos, agarrados a medos em demasia, fechados na nossa concha, crendo estarmos protegidos dos outros, do mal - males - dos que nos circundam.
Vivemos sós, agarrados à solidão, presos ao receio de dar a mão, de abrir o coração. São liberdades perdidas, receios conquistados, alegrias esquecidas.
Vivemos sós, agarrados à solidão, presos ao receio de dar a mão, de abrir o coração. São liberdades perdidas, receios conquistados, alegrias esquecidas.
5 comentários:
Pois tb penso igual sofremos em silencio com as coisas dos outros e com as nossas nao seria melhor se partilhassemos mas por vezes temos medo ke os outros axem ke estamos nos metendo na vida deles...
Em tarde de Domingo, não encontro melhor tradução para tudo aquilo que todos temos vindo a viver.
Obrigada pelo texto racional e objectivo.Bom resto de Domingo.
Será do "fado"?
Muito bem observado o texto. Revejo-me nele!
Boa semana
Obrigado pelos comentários.
E cada vez mais vivemos agarrados à solidão. Congratulo-te pelo sentimento porque o mais comum hoje é a inveja alheia e não o sentimento de "pena por não poder dar a mão".
Beijo
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