de alma.
Vi gente perdida, portas abertas e janelas escancaradasnuma qualquer avenida.
Ou seria rua. Ou seria estrada.Quais cavaleiros, no punho, uma espada.
Conversas soltas, de arma junto aos ouvidos.
Vejo meninos a brincar,
perdidos, num qualquer lugar.
Vejo casas degradadas, lixo e confusão,
e cães misturados com gente (ausente) deitada no chão.
À distância de um olhar,
a desgraça, da vida, daqueles que nunca aprenderam a caminhar
com sentido, orientados por um destino corrompido.
Ruas estas pelas quais, às vezes, caminho.
3 comentários:
Parabéns pela escrita! Compreendo-te... eu sei que o inferno existe, mas aqui, na terra. Caminha lado a lado com o quotidiano e é visível nos olhos daqueles que andam perdidos e rendidos... Um abraço!
Obrigado pelo comentário!
Ruas onde nos perdemos para nos encontrarmos... e nos voltarmos a perder outra vez... Ruas despidas de nós e no entanto ainda ali estamos. Ainda pertencemos. Ainda somos e queremos ser.
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